domingo, 16 de novembro de 2008

Aquecimento - Cortejo

Terminada a programação do II Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, sobra um pouco de tempo para aproveitar as atrações culturais da Teia 2008. No kit que recebi do ato do credenciamento, recebi um encarte com a programação, mas nem fiz uso dele. Deixei me levar pelos sons e cenas em que eu mergulhava e apenas apreciava. É como andar sobre um grande palco e ir descobrindo pelos sentidos a diversidade cultural brasileira. Algumas vezes, tinha uma sensação de overdose e tinha que “dar um tempo” na fruição cultural, para só depois mergulhar novamente no mar de sons e cores vindos de todos os cantos do país.

Logo ao lado do Museu da República estava Zé do Pife, com sua flauta mágica. No chão, flautas de todos os tamanhos, e a qualidade do produto ele garantia, porque eram feitas por suas próprias mãos. Descobri mais tarde que pífano é o nome dado a esse instrumento, que também é conhecido como pífaro ou pife. O pife tem origem indígena e é feito de bambu, no qual são feitos sete orifícios. Zé do Pife vive há mais de 15 anos em Brasília, mas nasceu em São José do Egito, interior de Pernambuco, de onde trouxe o doce som de seu pife e seu sotaque.

De longe, o som dos tambores revelam outras manifestações. O força do afoxé, a sensualidade do carimbó... De repente, misturam-se as flautas, os tambores, os trompetes... uma polifonia contagiante anunciava o início do cortejo da Reproclamação da República.

P.S. Aguardem... a qualquer momento as fotos serão incluídas.

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